12 de outubro de 2011
Pesquisa divulgada nesta semana pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas (Adirplast) e Maxiquim, aponta que o setor de plástico está operando no Brasil sob alerta. Isso porque, apesar da demanda doméstica de PP e PE do primeiro semestre de 2011 ter apresentado um leve crescimento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, as notícias são pouco animadoras.
Enquanto a demanda interna cai, há o crescimento da participação das resinas importadas no mercado, que só no primeiro semestre deste ano abocanharam 2,7% de participação a mais, chegando a 25,8% de representação. Se no mercado de plástico como um todo as coisas estão mais complicadas, no elo distribuidor também há sinais de tempos mais difíceis. Levando em consideração as vendas realizadas pelos distribuidores filiados à entidade, o aumento de demanda do primeiro semestre deste ano em relação ao de 2010 foi de 2,4%. Índice menor do que o apresentado pela média de mercado.
Quando se analisa o faturamento, o primeiro semestre de 2011 apresentou um crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2010. Esse crescimento mais alto do que o de volume é reflexo do aumento de preços sofridos por esses produtos, justifica Laércio Gonçalves, presidente da Adirplast.
Para o segundo semestre do ano, a pesquisa aponta que os distribuidores associados à entidade devem experimentar um crescimento de 7,2% nas vendas em relação ao primeiro semestre deste ano. No entanto, esse índice não será suficiente para evitar uma queda de 1,4% do total anual de resinas distribuídas por eles em 2011 em comparação ao ano de 2010. O total de resinas vendidas previsto para 2011 é de 502 mil toneladas.
Fonte: DCI.