28 de abril de 2014
O mercado nos impõe a busca constante por inovação como forma de atender à demanda crescente de diversos segmentos industriais, que encontraram no plástico – em substituição a outros materiais – uma forma de agregar valor a seus produtos.
Tanto no desenvolvimento de pesquisa de novos produtos como na busca por processos que aumentem a produtividade e melhorem os resultados de nossas empresas, precisamos cada vez mais pensar em inovação.
Por conta disso, o setor se reinventa a cada dia, buscando vantagens competitivas em diversos nichos de mercado e vislumbrando um mar de oportunidades com o aumento do poder de compra dos brasileiros, que passaram a ter mais acesso a serviços qualificados, bens duráveis e produtos manufaturados.
Tudo isso nos coloca em uma posição muito favorável, entretanto, os principais obstáculos à inovação na indústria do plástico não estão necessariamente relacionados ao nosso potencial de inovatividade (capacidade habilitadora da inovação), mas sim a diversos fatores que sustentam essa capacidade de inovar.
A indústria de transformação de plásticos precisa galgar maior eficiência energética, com redução do custo das tarifas, rearranjos nas instalações fabris e inovações que contribuam significativamente com a redução do consumo de energia.
Outro ponto determinante é a competitividade no mercado global. Para tanto, precisamos de uma política fiscal mais transparente, que fomente o empreendedorismo e ofereça reais oportunidades – ou seja, atratividade – aos investimentos.
Precisamos de investimentos em pesquisa, design, novas tecnologias, prototipagem, processos de transformação e aplicações, reprocessamento, plásticos de engenharia, nanotecnologia, entre outros.
Outro ponto fundamental: capacitação da mão de obra e melhoria dos processos produtivos.
Não podemos deixar de falar também do mercado de reciclagem do plástico, que embora incipiente, já se mostra promissor, impulsionado pelo clamor público relacionado às questões ambientais.
Sem dúvida, o caminho é a inovação, que precisa de investimentos e vontade política para acontecer de forma mais efetiva no país. E que a mesma aconteça o quanto antes, a um custo acessível, para que possamos, em tempo hábil, competir com os nossos concorrentes globais.