30 de março de 2012
A Indústrias Romi decidiu reestruturar o seu quadro organizacional com o objetivo de agregar maior valor ao seu negócio. Para isso, a líder nacional em máquinas-ferramenta e máquinas injetoras de plástico contratou os serviços da consultoria alemã Roland Berger, especializada na área de maquinário e em escopo organizacional de empresas, e realizou um forte trabalho na parte estratégica da companhia criando uma diretoria de serviços.
“A área de serviços sempre foi voltada para o produto. Era quase que como uma assistência técnica e a Romi nunca olhou serviço como uma oportunidade efetiva de negócio”, explica o CEO da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos, em entrevista exclusiva ao DCI. A companhia até tinha uma cultura de ajudar terceiros a prestar serviços em suas máquinas. “Mas o mundo moderno identificou que o fornecedor é o que melhor pode prestar o serviço”, acrescenta CEO da Romi, cuja sede fica em Santa Bárbara D’Oeste.
A nova estrutura tem como objetivo buscar um modelo de operação mais focado nas unidades de negócio, com papéis e responsabilidades claras e bem definidas. Neste modelo, as unidades de negócios da Romi como máquinas-ferramenta, máquinas para plásticos, fundidos e usinados e serviços terão, cada uma, um diretor responsável pelo planejamento, desenvolvimento de negócios, operação e vendas. Para sustentar esta estratégia, as áreas de suporte foram redistribuídas em duas diretorias, uma administrativa e uma financeira.
Santos disse ainda que, anteriormente, o foco da Romi era a manufatura, o produto e a venda e hoje num olhar mais globalizado o foco em serviços pode trazer crescimento para a empresa nesse nicho de mercado. Além disso, foram criados quatro grandes centros de resultados divididos em fundidos e usinados, máquinas ferramentas, máquinas para plásticos e Serviço.
Fonte: DCI.