30 de março de 2012
O projeto da secretaria de Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, em matéria de reciclagem de plástico, é retirar, a cada mês, mil toneladas de embalagens PET do ambiente, usando-as como um negócio de sucesso para pequenos empreendedores.
Para conseguir este objetivo, o secretário Maurício Dziendricki está colhendo informações e montando uma cadeia de economia solidária que envolve Brasil e Uruguai, numa verdadeira união binacional do PET. A convite do presidente da Cooperativa de Produção Têxtil de Pará de Minas (MG), Júlio José de Moraes, foi conhecer, em companhia da uruguaia Nelsa Nespolo, o processo de elaboração de fibras a partir das garrafas PET.
A Coopertêxtil, com uma força de trabalho de 300 pessoas, será responsável pelo processo de fiação e tecelagem da fibra sintética que será processada, numa etapa intermediária, pela Coopima – Cooperativa Industrial Maragata, de San José, Uruguai, e enviada à cooperativa mineira. O tecido resultante será absorvido por cooperativas e associações de costureiras do RS, que confeccionarão sacolas, camisetas e outros artigos.
No RS, já são 200 cooperativas e 40 mil catadores farão a coleta do PET e trabalharão na produção do floco, em polos que estarão em Jaguarão, Santa Cruz do Sul, Novo Hamburgo e Canoas. Mais de 1,3 milhão de empresas deverão se adequar ao Sped PIS-Cofins até 1 de julho de 2012, em todo o País. Este é o prazo limite para que as empresas optantes pelo Lucro Presumido adaptem-se a esta nova exigência do fisco. O não cumprimento do prazo acarretará multa mensal de R$ 5 mil. Um dos setores que sofrerá bastante impacto é o do varejo, pela exigência de detalhamento das operações item por item.
O auditor do Grupo Villela, Jonas Freitas Iahnke, informa que é fundamental atentar para a qualidade dos dados entregues, pois pode ocorrer classificação errada de um produto e isso induzir a empresa a pagar tributos que não deveria.
Fonte: Jornal do Comércio (RS).