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Setor do plástico tem crescimento de 7,9% – superando níveis antes da pandemia

 

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Dez dos 13 setores mais importantes da indústria brasileira já retomaram – ou superaram – níveis de atividade que exibiam antes da chegada da covid-19 ao País. As informações são do jornal Estado de São Paulo desta segunda-feira (26).

No setor do plástico o crescimento é de 7,9% acima do registrado antes da pandemia, com destaque para o setor de cimento com índice 22% superior ao registrado em 2019.

A expectativa é que esses setores possam seguir acelerando, ancorados no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo. Mas há barreiras. A maior preocupação é que uma nova cepa do vírus obrigue governos a adotar medidas de isolamento, o que poderia ter efeito direto na recuperação da economia.

Custo da matéria-prima

Há também os desafios da pressão de custos de matérias-primas e de energia elétrica, desemprego e falta de componentes para a produção em alguns setores. O aumento dos juros, que muda a capacidade de investimento das empresas e a do consumidor em se financiar, também é uma preocupação no radar.

O economista do Itaú Unibanco Pedro Renault, ouvido pela reportagem, avalia que a tendência para o segundo semestre é de “normalização”, embora não plena, em vários segmentos.

Para ele, parte da indústria está com atividade aquecida mais em razão de reposição de estoques do que por crescimento da demanda. Segundo ele, o consumo de bens duráveis, por exemplo, tende a diminuir em segmentos como o de eletroeletrônicos.

Renault também alerta para o aumento dos juros, que muda a capacidade de investimento das empresas e a do consumidor em se financiar. “Isso tende a tirar um estímulo da economia que está presente agora”.

A Selic – taxa básica de juros da economia – está em 4,25% ao ano atualmente. A projeção de economistas ouvidos pelo Banco Central no último boletim Focus é de que termine o ano a 6,75%. O economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes, também avalia que o cenário é positivo para o segundo semestre, mas “não dourado”.

Na sua avaliação, há vários obstáculos, como a alta do preço da energia, que deverá ser repassada às mercadorias. “A energia também corrói parcela significativa da renda do consumidor e sobra menos para o consumo”, opina.

Fonte: Jornal Estadão

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