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Governo avança na digitalização de serviços para impulsionar exportações de pequenos negócios

Ferramenta que permite à empresa autodiagnosticar sua maturidade exportadora e receber plano de ações para internacionalização é o primeiro passo para o lançamento da plataforma em 2022
O Governo Federal apresentou na última quinta-feira (21/10) um novo serviço digital por meio do qual micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) brasileiras poderão realizar um autodiagnóstico de maturidade exportadora e receber, de forma automática, um plano de ações para internacionalização. O serviço é baseado na metodologia do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), coordenado pelo Ministério da Economia, e teve sua digitalização financiada devido à parceria com o governo do Reino Unido.

De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, “quando estiver finalizado, esse novo serviço – 100% digital, automatizado e gratuito – permitirá a qualquer empresa brasileira, de qualquer setor, porte ou região do país, ter uma visão precisa de qual é o seu estágio de maturidade para exportar e de quais serviços ela poderá consumir para viabilizar sua internacionalização”.

O PNCE digital e automatizado é o primeiro serviço de uma nova plataforma, também em desenvolvimento com apoio do governo britânico, que permitirá às MPMEs brasileiras identificarem e consumirem serviços voltados à exportação, tanto na fase de pré-fechamento do contrato – como capacitação empresarial e inteligência de mercado – quanto no pós-fechamento, como financiamento e logística.

“A plataforma que estamos desenvolvendo é pioneira na América Latina. Ela permitirá aos pequenos negócios do Brasil acessarem serviços diferentes em uma única plataforma e viabilizarem suas exportações em um só lugar. Hoje, no mundo, somente Singapura tem uma solução digital similar”, aponta o embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson.

Metodologia moderna

A metodologia do autodiagnóstico de maturidade exportadora e do plano de ações para internacionalização do PNCE foi desenvolvida, em 2017, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a União Industrial Argentina (UIA) e o FUNDECYT-PCTEX, da Espanha. Denominada Rota Global, a metodologia foi finalista em premiação da Câmara de Comércio Internacional (ICC) e transferida ao Ministério da Economia em 2018.

“Desenvolvemos uma metodologia flexível, que atendesse às necessidades das diversas instituições públicas e privadas de apoio ao setor privado, de modo que o plano de internacionalização que a empresa recebe seja o mais completo possível, indicando os principais serviços disponíveis no Brasil para apoiar o pequeno negócio que queira exportar”, destaca o superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, Renato da Fonseca.

Esta primeira entrega do PNCE digital e automatizado será apresentada a um conjunto de instituições voltadas a apoiar a internacionalização de empresas brasileiras, sobretudo nos estados e no Distrito Federal, incluindo órgãos de governos locais, federações de indústrias, unidades regionais do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e associações comerciais, entre outras.

“Essa é a ‘Agenda 2.0’ da facilitação de comércio no Brasil. Estamos fazendo uma entrega que vai além dos compromissos que o país assumiu na Organização Mundial do Comércio, porque acreditamos que a digitalização do comércio exterior é o caminho mais rápido para inserirmos os pequenos negócios no comércio internacional”, enfatiza o secretário Lucas Ferraz.

Plataforma completa em 2022

O Global Trade Hub – plataforma digital de serviços de comércio exterior – está em desenvolvimento pela Palladium, consultoria internacional contratada pelo governo do Reino Unido para executar o projeto em parceria com o Ministério da Economia. Seu lançamento é previsto para o primeiro semestre de 2022.

“A partir de 2022, as empresas brasileiras terão acesso a uma solução digital inclusiva de classe mundial, baseada nas melhores práticas internacionais. O Global Trade Hub foi desenhado para permitir uma jornada de exportação completa e totalmente digital, reduzindo custos de transação e tempo”, pontua a líder de MPMEs da Palladium, Mônica Souza.

A plataforma é uma das entregas do Programa de Facilitação de Comércio Brasil-Reino Unido, iniciado em 2019 e implementado em parceria com o Ministério da Economia, o Ministério das Relações Exteriores, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Sebrae, a CNI e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Com informações do Ministério da Economia  (Publicado em 21/10/2021 17h50)

 

Falta de insumos e custo de energia prejudicam indústria, aponta CNI

Matéria divulgada em 22/10/2021 no portal no Portal da Indústria (CNI), destaca a falta ou alto custo das matérias-primas completou cinco trimestres consecutivos no topo do ranking de principais problemas enfrentados pela Indústria. De acordo com a Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 62,4% das indústrias ainda enfrentam problemas com insumos. Além disso, o alto custo de energia apareceu como um importante problema enfrento pelas indústrias entre julho e setembro deste ano. Foram consultadas 1.954 empresas entre 1º e 15 de outubro.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o problema dos insumos tem sido bastante significativo. “A alta dos preços de uma série de insumos ainda é bastante severa e generalizada e ainda há situações de escassez, atraso ou mesmo falta de insumos. Tudo isso afeta a produção. Percebemos uma desorganização das cadeias de produção, com impacto negativo na situação financeira das empresas e no custo das indústrias, o que limita uma recuperação industrial que poderia ser melhor”, explica Marcelo Azevedo.

O indicador de evolução do preço de matérias-primas registrou 73,2 pontos, resultado bem acima da linha divisória de 50 pontos. Dados abaixo de 50 pontos indicam queda de preços e acima aumento de preços. Por estar bem longe da linha de corte, o índice revela aumentos significativos e bem acima da média histórica.

No caso da energia, o economista explica que a questão energética impacta diretamente a produção industrial e deve permanecer como ponto de atenção nos próximos meses. “O percentual de assinalações mais que dobrou entre o primeiro e o terceiro trimestres. E foi indicado por quase um quarto dos respondentes”, ressalta.

O índice de evolução do nível de estoques ficou em 50,1 pontos, praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos, que separa a queda da alta dos estoques de produtos finais. Já o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 49,1 pontos em setembro, o que mostra que o nível de estoques segue aquém do planejado pelas empresas.

Percepção sobre condições financeiras das empresas piorou no trimestre

Operário trabalhando em uma fábrica de produtos metalúrgicos

Diante dos problemas com insumo e energia, a percepção sobre condições financeiras das empresas piorou no trimestre. O indicador de satisfação com a situação financeira da empresa caiu de 52,1 pontos no segundo trimestre para 51,7 pontos no terceiro trimestre. O indicador que mede a satisfação com o lucro operacional caiu passou de 47,6 pontos para 47,3 pontos, com resultado abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica insatisfação dos empresários com a margem de lucro.

A facilidade de acesso ao crédito apresentou pequeno recuo no trimestre, passando de 43,1 pontos para 42 pontos. Apesar da queda, o indicador está acima da média histórica de 39,7 pontos. O índice revela que as empresas ainda encontram dificuldade em obter crédito. O acesso ao crédito é uma questão relevante, principalmente em um contexto de reestruturação das empresas, que vem ocorrendo em decorrência da pandemia.

Otimismo dos empresários industriais diminui em outubro

Em outubro de 2021, o otimismo dos empresários diminuiu. O índice de expectativa de demanda dos empresários industriais reduziu de 59,7 pontos em setembro para 57,1 em outubro. É o segundo mês consecutivo de queda.

O índice de expectativa de exportações sofreu recuo de 1,1 ponto, na comparação dos meses de setembro e outubro, passando de 54,6 para 53,5 pontos. Esse é o menor valor do índice desde março de 2021.

Com a redução dos índices de expectativas de demanda e de exportações também houve redução na expectativa dos empresários em aumentar suas compras de matérias-primas e em aumentar o número de trabalhadores. O índice de expectativa de compras de matérias-primas registrou 54,8 pontos em outubro, valor 2,4 pontos menor do que em setembro, enquanto o índice de expectativa do número de empregados registrou 52,5 pontos, valor 1,7 ponto menor do que o mês anterior.

“Apesar da piora das expectativas, todos os índices ficaram acima da linha divisória de 50 pontos, indicando que há otimismo dentre os empresários industriais”, explica Marcelo Azevedo.

Fonte: CNI (https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/educacao/falta-de-insumos-e-custo-de-energia-prejudicam-industria-aponta-cni/)

Informação, sustentabilidade e acesso ao crédito são pilares para recuperação das MPMEs

O Fórum Ibero-americano de MPMEs – Pense nas Pequenas Primeiro, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) e o Conselho de Empresários Ibero-americanos (CEIB), reúne representantes de governos e do setor privado dos países ibéricos e latino-americanos para discutir medidas para o fortalecimento das micros, pequenas e médias empresas (MPMEs). O evento, que se iniciou no dia 25, encerra-se amanhã 27 de outubro.

Este ano, o Fórum Pense nas Pequenas Primeiro tem como tema central “Recuperação e crescimento das pequenas empresas ibero-americanas”, para tratar da recuperação e desenvolvimento do setor no cenário pós-crise e influenciar a política pública em prol do fortalecimento dos pequenos negócios.


“Ao longo de quase 10 anos conseguimos consolidar um evento específico, de qualidade, no contexto da luta em torno das causas que nos movem em defesa dos pequenos negócios que, em apertada síntese, são responsáveis pelo maior segundo número de empregos e pela expressiva responsabilidade em distribuir renda em todas as regiões do Brasil”, destacou o presidente do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem) da CNI, Amaro Sales de Araújo, na abertura do Fórum.


Neste primeiro dia, os participantes debateram sobre as políticas públicas do setor e apresentaram iniciativas que implementaram nos países para desenvolver as MPMEs. Além disso, jovens empresários compartilharam um pouco das trajetórias, como forma de incentivo para outras empresas.

Apoiador do evento, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) foi representado pelo diretor técnico Bruno Quick. Ele apresentou algumas ações e instrumentos de apoio às MPEs que o Sebrae disponibiliza para empresários brasileiros e destacou a necessidade de simplificar e disseminar as políticas públicas para munícipios.

“Um problema que temos é generalizar as políticas públicas. Precisamos que essas informações sejam difundidas e cheguem aos municípios, por isso uma das nossas iniciativas é voltada para o crescimento das MPEs, construída com conversa e apoio dos prefeitos”, explica Quick.

Da Argentina, o secretário de pequenas e médias empresas, Guillermo Merediz, contou que a sustentabilidade foi a “chave” para a recuperação do país pós-pandemia, além da transformação digital.

“Acreditamos que cumprir as normas ambientais nos possibilitou ter mais oportunidades no comércio. Vamos manter uma agenda ambiental alinhada com o mundo e em busca da redução de emissões de poluentes. As MPMEs têm se adequado às mudanças, aplicado processos mais sustentáveis e têm uma grande participação na recuperação da Argentina”, explicou Merediz, que participou do evento de forma virtual.

A diretora geral de Comércio e Investimentos Internacionais, Ministério da Indústria, Comércio e Turismo da Espanha, María Paz Ramos, também apresentou os números e as propostas do país no painel “Políticas Públicas para Recuperação das MPMEs”.

Fonte: CNI (https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/informacao-sustentabilidade-e-acesso-ao-credito-sao-pilares-para-recuperacao-das-mpmes/)

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