20 de fevereiro de 2014
É possível ser mais eficiente e sustentável em um mercado cada vez mais competitivo? Cumprir novas regras com agilidade e eficiência? Oferecer respostas ao governo e à sociedade, contribuindo de fato com uma mudança social e ambiental em nosso país?
Sim, dentro do conceito de responsabilidade compartilhada, tudo isso é possível. A nova lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi pensada justamente para dar respostas a estes questionamentos, distribuindo responsabilidades entre governo, iniciativa privada e sociedade civil com relação ao manejo adequado dos resíduos sólidos.
E veio também para punir severamente quem não cumprir seus dispositivos, estabelecendo notificações, multas e demais implicações jurídicas.
Um dos principais ingredientes desta receita, entretanto, é reconhecer que cada elo deste processo precisa contribuir, ou seja, fazer a sua parte.
No caso das indústrias do segmento plástico, isso significa ir além do cumprimento da lei, respeitando critérios socioambientais e econômicos exigidos.
Requer o incentivo e o fortalecimento das cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Os catadores são o elo mais importante desse processo. Organizados em sistemas de cooperativas, eles podem transformar a nossa realidade, a sua própria e a de seus familiares, se forem protagonistas desse processo.
E nós podemos contribuir implementando sistemas de logística reversa e usufruindo dos recursos já disponíveis, como a Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR).
Para quem não sabe somos privilegiados no Paraná. Isso porque estamos à frente de muitas outras unidades da federação. Com o apoio de empresas, Ministério Público do Trabalho no Paraná, outras entidades governamentais e associações de classe e patronais, como o Simpep, hoje a CVMR já tem duas unidades em operação, uma em Pinhais e outra em Carambeí. E em breve, duas novas unidades, a de Maringá e Londrina, entrarão em operação, chegando a 103 municípios atendidos, beneficiando mais de seis milhões de pessoas.
Esta é uma prova de que podemos sim fazer a diferença, contribuindo ao melhor estilo “um por todos e todos por um”, gerando uma mudança efetiva em prol da sustentabilidade do Planeta.
Publicado em: 19/02/2014
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