10 de maio de 2013
O setor brasileiro de compósitos faturou R$ 765 milhões no primeiro trimestre, alta de 5,2% em comparação a igual período do ano passado. Frente aos últimos três meses de 2012, a subida foi de 1,5%. Os dados são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).
“Fomos fortemente influenciados pelas retomadas dos mercados de caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários. O segmento eólico também está vivendo um momento excelente, o que ajudou a aumentar as nossas receitas”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO.
Em contrapartida, de janeiro a março foram consumidas 49.700 ton. de compósitos, queda de 10% ante o volume registrado no mesmo intervalo de 2012 e ligeira alta de 0,4% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. “O descompasso entre faturamento e volume de material processado deve-se ao aumentos nos custos dos insumos, serviços e folhas de pagamento”, comenta Lima.
Para o presidente da ALMACO, essa tendência tende a permanecer. “Nem tanto em razão dos custos, mas porque as empresas estão buscando materiais de valor agregado alto, que melhoram o desempenho e reduzem o tempo de fabricação das peças”.
Ainda segundo a pesquisa da Maxiquim, o setor brasileiro de compósitos deve faturar R$ 3,225 bilhões em 2013, o que significará um salto de 8,1% – em volume, 211.000 toneladas (+2,3%).
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d´água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus e aviões.
Fonte: Almaco