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Rhodia expande em 15% capacidade de produção

A Rhodia iniciou um investimento deR$ 7 milhões em sua fábrica de São Bernardo do Campo (SP) com o objetivo de ampliar sua capacidade produtiva de poliamida em 15% que se destinam a aplicação em plásticos de engenharia.

A meta da empresa é de produzir mais 6 mil toneladas do produto composto, volume que deve atender a demanda deste ano e parte da exigida em 2012. Segundo Marcos Curti, diretor da divisão de Plásticos de Engenharia para a América Latina da Rhodia, o maior mercado para este produto é o automotivo, que responde por 60% das vendas da unidade no Brasil, seguida de longe pela indústria eletroeletrônica, destino de 20% da produção da multinacional francesa.

A empresa não fala em números no Brasil, mas essa divisão fatura globalmente 500 milhões de euros, desse valor, cerca de 20% é originado no País.

– Seguindo a tendência de maior injeção de poliamida nos plásticos de engenharia destinados ao setor automotivo, a empresa deverá aumentar essa participação nos resultados globais. Isso porque, explicam os executivos, há muito espaço para a substituição do metal nos veículos brasileiros.

“A média de plástico nos carros europeus é de cerca de 15 quilogramas, já nos veículos nacionais, esse número cai pela metade”, afirmou o presidente mundial da Rhodia Plásticos de Engenharia, François Hinker.

Com esse cenário a perspectiva é de que as vendas a empresa continuem em alta. Na análise de Curti o crescimento da Rhodia nos próximos quatro a cinco anos deverá manter-se ao nível de 9% ao ano. “Somente nos quatro primeiros meses de 2011 essa unidade apresentou expansão de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado”, informou ele.

O investimento da empresa será destinado à instalação de mais uma extrusora na fábrica da empresa. Para o futuro a empresa não descarta aumentar ainda mais sua capacidade em poliamidas. “Temos capacidade para dobras nossa produção, ainda temos espaço na fábrica e isso reduz a necessidade e o tempo de colocar mais produtos no mercado”, disse Curti.

O presidente da Rhodia no Brasil, Marco de Marchi, aproveitou para ressaltar que apesar desse investimento não ser elevado, a Rhodia preparou-se há anos para chegar a essa nova unidade de produção.

“Hoje, se alguém quisesse iniciar uma produção de poliamida no País com a mesma capacidade que temos, o investimento teria que ser cerca de 10 vezes maior, isso porque essa é apenas a ponta da cadeia produtiva”, avaliou ele.

Fonte: DCI

 

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