08 de novembro de 2011
Um grupo de pesquisadores do laboratório da Rhodia de Paulínia (São Paulo) insatisfeitos com o processo industrial de fabricação de um plástico inovaram, criando duas novas patentes internacionais, uma ligada ao produto fabricado e outra ao processo industrial. A alteração feita no processo de fabricação do plástico aumentou em 15% a produtividade e reduziu em até 20% o consumo de energia.
Da pesquisa, nasceu o produto TechnylStar A 205, um plástico novo que é usado como matéria-prima na fabricação de tomadas, abraçadeiras, clips, interruptores, válvulas, entre outros. Ao comparar com os plásticos tradicionais, a principal diferença do novo produto é a elevada resistência mecânica de suas peças e a capacidade de preencher os moldes de maneira completa e homogênea.
Essas características permitiram reduzir o uso de temperaturas mais baixas no processo industrial, gerando a economia de energia. Geralmente, as peças plásticas são produzidas a partir de injetoras que colocam a matéria-prima nos moldes das peças a serem fabricadas. Segundo informações da Rhodia, uma fábrica que usa 40 injetoras pode ter uma economia de energia suficiente para ligar 657.600 lâmpadas de 100 watts (W) se usar o novo produto.
A inovação garantiu um investimento adicional de R$ 5,3 milhões na fábrica da Rhodia de São Bernardo do Campo para aumentar a capacidade de produzir o novo plástico. Segundo o diretor da Rhodia Plásticos de Engenharia e Polímeros América Latina, Marcos Curti, esse investimento vai assegurar o fornecimento ao mercado regional, mas também transformar a operação brasileira em plataforma de exportação da Rhodia para o mundo.
Fonte: Jornal do Comercio (PE).