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Recuo da indústria chinesa faz bolsas caírem

Setor desacelerou pelo 8º mês seguido no país. Bovespa fecha em queda de 2,9% e dólar sobe 1%, para R$ 2,055

Indicadores econômicos mais negativos do que o esperado, que mostraram um quadro pessimista para a recuperação americana e um freio mais forte na economia chinesa, preocupando investidores e derrubando bolsas em todo o mundo. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o Ibovespa, referência do mercado, tombou 2,91%, aos 55.505 pontos, a maior queda desde 17 de maio deste ano (3,31%). No mercado de câmbio, o dólar comercial avançou mais um dia frente ao real, com alta de 1,08%, a R$ 2,055 para venda.

Em Wall Street, o Dow Jones perdeu 1,96%, enquanto S&P 500 recuou 2,23% e Nasdaq, 2,44%. Com exceção da Itália, os mercados europeus também fecharam em queda. A Bolsa de Londres recuou 0,99%, a de Paris, 0,39%, e a de Frankfurt, 0,77%.

Um dos sinais ruins veio do setor industrial chinês, que recuou pelo oitavo mês consecutivo em junho, para o pior nível desde 2009, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI, da sigla em inglês), do Instituto Markit. O indicador recuou de 48,4 pontos em maio para 48,1 pontos este mês, o menor patamar em sete meses. A pontuação também marca o oitavo mês seguido em que a leitura fica abaixo de 50 pontos, indicando contração no setor industrial na segunda maior economia do mundo.

Também encolheu a produção industrial, prevista pelo PMI, na zona do euro (44,8, menor patamar em 36 meses, ante 45,1 em maio). Nos EUA, a venda de imóveis usados caiu 1,5% entre abril e maio.

– Todos os indicadores mostraram um panorama de desaceleração global pior do que se esperava. Isso implica uma demanda mais fraca por commodities , afetando Vale, Petrobras e siderúrgicas – diz Felipe Miranda, analista da Empiricus Gestão.

– A crise lá fora se agravou mais, mostrando que a economia americana está demorando para se recuperar e com os dados ruins de China. O mercado entrou mais uma vez em uma onda de aversão ao risco, as bolsas caem e o dólar sobe – avalia Ures Folchini, vice-presidente de Tesouraria do banco WestLB do Brasil.

Ações da Vale caem 2,5%

e da Petrobras, 3,16%

Na Bolsa paulista, foi um pregão de baixa generalizada, com alta em apenas cinco das 68 ações do Ibovespa e um volume de negócios de R$ 4,8 bilhões, inferior à média do ano (R$ 6,3 bilhões). Prejudicada pela perspectiva mais negativa para a economia chinesa, a ação preferencial (PN, sem direito a voto) da Vale recuou 2,5%, a R$ 38,85. O país é o principal cliente da mineradora.

O tombo de 3,75% no preço do barril de petróleo tipo Brent, a US$ 89,28, em Londres, também arrastou junto a ação ordinária (ON, com direito a voto) da OGX Petróleo, que caiu 5,64%, a R$ 9,20. Depois de subir desde o início da semana, a Petrobras PN teve queda de 3,16%, a R$ 19,27.

Fonte: O Globo

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