22 de agosto de 2011
A produção física brasileira de embalagens deverá crescer 0,96% em 2011, de acordo com estudo Associação Brasileira de Embalagens (Abre), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado ontem. No começo do ano, a expectativa era a de expansão de 2,17% no acumulado do exercício. Conforme o estudo, nos seis primeiros meses de 2011, a produção da indústria brasileira de embalagens cresceu 2,98%, em comparação a igual intervalo do ano passado. Esse desempenho foi influenciado principalmente pelo segmento de madeira, que registrou alta de 15,83% no semestre.
Embalagens de vidro também contribuíram para a performance positiva, com expansão de 11,69%. Os menores índices de crescimento foram verificados justamente nos segmentos com maior peso na composição da produção do setor. Papel, papelão e cartão, que têm juntos fatia de 33,2%, cresceram apenas 1,45% no semestre e embalagens de plástico, com parcela de 29,7%, ficam praticamente estáveis, com expansão de apenas 0,46%. O ritmo mais forte de expansão em 2011, de 5,01%, foi apurado no primeiro trimestre.
Entre abril e junho, essa taxa caiu a 0,98%, o pior desempenho desde o quarto trimestre de 2009. Dessa forma, em 12 meses, a produção do setor mostra alta de 4,18%. No ano passado, o índice de crescimento chegou a quase 10%. Segundo o estudo, as fabricantes nacionais de embalagens devem registrar receitas de R$ 45,6 bilhões em 2011.
Fonte: Valor Econômico.