17 de fevereiro de 2012
O mundo está de olho na América Latina, a região passa por um momento de crescimento econômico que tem chamado à atenção de outros mercados. No setor de plástico, não é diferente. A região é considerada hoje o principal motor de crescimento mundial da demanda do produto: “O continente latino é tido como a região das oportunidades.
Em 2010, por exemplo, o consumo mundial estava em crescimento de 4%, enquanto por aqui apresentava mais de 6%”, apontou Rina Quijada, consultora e PhD-CEO da Intellichem, que participou do último encontro promovido pela Associação Nacional dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET (Adirplast), no final de ano, em São Paulo.
Segundo a especialista, a boa fase marca também a necessidade de mudanças do mercado nacional, que precisa estar preparada para enfrentar a concorrência, que fica cada vez mais global e acirrada: “o mercado brasileiro precisa se reinventar. Essa não é uma tarefa fácil, nem que será resolvida de maneira imediata, mas os distribuidores devem pensar em novas possibilidades”.
Para Laercio Gonçalves, presidente da Adirplast, a importação de produtos acabados é hoje um dos principais problemas do setor e precisa ser enfrentada por toda a cadeia de produção, distribuição e transformação do material: “quando os transformadores nacionais perdem, toda a cadeia de fornecimento de matéria-prima perde também, assim como a sociedade, que deixa de ganhar novos postos de trabalho”.
Fonte: Fator Brasil.