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Governo estuda desonerar mais empresas de serviços

Novos segmentos do setor de serviços, como o comércio varejista, poderão fazer parte da lista de novos setores beneficiados pela chamada desoneração da folha de pagamentos, a troca da contribuição previdenciária por uma alíquota de imposto sobre o faturamento. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, o governo estuda estender a medida a outros setores, além dos 40 até agora beneficiados. No setor de serviços, já têm desoneração os hotéis, call-centers e fornecedores de tecnologia de informação e comunicação.

Segundo apurou o Valor, o ministério do Turismo pediu à equipe econômica a inclusão do setor de parques temáticos e atrações turísticas e estuda pedir a inclusão dos setores de alimentação fora do lar e agências de viagem

“Há pedidos (para desoneração de folha) do setor de serviços, do comércio varejista”, comentou Pimentel, ao sair do 1º Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços, promovido pelo ministério. A decisão final dependerá da aprovação do Ministério da Fazenda.

Ao discursar no simpósio, Pimentel defendeu o comércio como inspirador de inovações necessárias para a indústria. “É o consumidor que orienta o produto que será lançado daqui a quatro ou cinco anos”, disse. “No atendimento ao consumidor, daí vai sair a necessidade da inovação.” Uma maior comunicação entre os setores industrial e de serviços pode trazer maior competitividade aos produtos brasileiros, defendeu o ministro, que ressaltou a importância adquirida pelo Brasil como mercado para importantes produtores de bens de consumo.

“Em todos os produtos de consumo, o Brasil está em primeiro, segundo, terceiro ou quarto lugar no mundo”, disse Pimentel. “Isso motivou a emergência de um mercado de serviços com toda a força.” Pimentel listou produtos, como automóvel e geladeira, em que o Brasil é o quarto maior mercado, palmilhas de sapato (terceiro) e até grampos de cabelo, em que é o segundo. “Se pegarmos empresa por empresa, vamos ver, que para elas, o Brasil é às vezes seu primeiro mercado”, disse o ministro, citando “um executivo da Volkswagen ” que lhe disse ter o Brasil como um dos principais mercados, só menor que a China, e outro “de uma grande empresa de higiene pessoal”, também tem o mercado brasileiro como o segundo maior em consumo de seus produtos.

Fonte: Valor Econômico

 

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