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Eliminar sacola plástica não resolve

Sob o pretexto de contribuir para a prevenção da poluição ambiental os supermercados deixaram de fornecer sacolas plásticas aos seus clientes. Porém essa decisão parece que visou mais o aumento da margem de lucro dos lojistas que evitar problemas ambientais.

As sacolas plásticas funcionam como embrulho geralmente fornecido pelos varejistas para acondicionar e proteger os produtos vendidos assim como facilitar seu transporte. Portanto, o ato de embrulhar ou colocar na sacola um produto faz parte do dever do estabelecimento comercial de concluir sua prestação de serviço ao consumidor.

A sacola plástica não só serve para acondicionar e transportar produtos como é utilizada para ensacar os demais resíduos e rejeitos produzidos nas residências, escritórios, organizações etc. Nas cidades que têm coleta seletiva a sacola também é separada e enviada para reciclagem. Com a abolição deste recipiente, nos supermercados, o consumidor que as utilizavam para ensacar seu lixo terá que comprar sacos plásticos para esta finalidade, os quais provocam os mesmos danos no meio ambiente.

Ou então o lixo será colocado de maneira improvisada ou solto nas ruas, para a coleta, ou nos terrenos vazios e beiras de estradas, agravando ainda mais os danos ambientais. A campanha contra as sacolinhas plásticas, sob o argumento de resolver um problema ambiental, teve o propósito de melhorar a rentabilidade das redes de supermercados.

Órgãos de proteção ao consumidor de alguns municípios já estão mantendo acordo com os supermercadistas para continuar fornecendo a sacola plástica até encontrarem uma solução social, ambiental e econômica para embalar os produtos que vendem.

Fonte: A Tribuna Regional.

 

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