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Economia vai ganhar R$ 139 bi

Parcelas do benefício pagas em novembro e dezembro injetarão na economia valor 18,05% maior que no ano passado

O pagamento do 13º salário injetará na economia brasileira R$ 139,9 bilhões nos meses de novembro e dezembro, de acordo com projeções da agência classificadora de risco Austin Rating divulgadas ontem. Esse montante é 18,05% superior ao que os trabalhadores receberam no ano passado. Após pagar contas atrasadas, especialistas avaliam que os consumidores irão às compras, de olho em bens duráveis, como produtos da linha branca.

A primeira parcela da gratificação deve ser paga até 30 de novembro e corresponde a 50% do valor do salário base — quem já recebeu adiantamento nas férias não terá direito a essa parcela. O restante será depositado até 20 de dezembro, porém com dedução de impostos. Aproximadamente 92 milhões de brasileiros deverão receber o salário extra. Desse total, 34,3 milhões são aposentados ou pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A pesquisa usa como referencia as remunerações de empregados com carteira assinada, servidores públicos e beneficiários da Previdência Social.

Mercado interno

Na avaliação do economista da Austin Rating Felipe Queiroz, os efeitos da crise internacional provocaram um esfriamento na economia brasileira e nos negócios com os Estados Unidos, China e Europa, principais parceiros comerciais. Entretanto, ele destacou que o mercado interno continua aquecido e tem ancorado o crescimento do país.

Para Queiroz, mudanças estruturais como o controle da inflação, a redução dos níveis de desemprego, a ampliação da renda e da oferta de crédito explicam o fortalecimento da demanda interna, o que não significa, porém, sustentabilidade a longo prazo. “Precisamos ampliar investimentos em infraestrutura e fazer uma reforma tributária para o país voltar a crescer”, completou.

O incremento no rendimento dos brasileiros terá impacto direto nas vendas de fim de ano do varejo e no crescimento anual das empresas do setor. A Austin Rating estima que o comércio varejista encerrará 2012 com um faturamento 9% maior que o do ano passado. Em sintonia com essa projeção, o Índice Antecedente de Vendas (IAV) do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) aponta que o último semestre do ano será positivo para os empresários.

Conforme o indicador, os negócios registrarão alta de 7,0% em outubro, 9,8% em novembro e 8,8% em dezembro, na comparação com os mesmos meses do ano passado.

Segundo o presidente do IDV, Fernando de Castro, a confiança do consumidor tem impulsionado o setor, principalmente no segmento de bens duráveis.

Ele ressalta que o fato de o governo ter prolongado a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de dezembro de 2012 para a linha branca, laminados, luminárias e papéis de parede mostra que o desempenho desse segmento deve permanecer crescente até o fim do ano.”As previsões indicam que o setor varejista brasileiro segue em expansão, mesmo com o fraco desempenho da atividade econômica em 2012″, afirmou Castro, do IDV.

Fonte: Correio Braziliense

 

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