24 de junho de 2020
O Jornal Valor Econômico deu destaque a duas matérias sobre o setor. Uma delas sobre o avanço da covid-19, que segundo o jornal, deu novo alento à indústria de plásticos descartáveis, que estava sob forte pressão em todo o mundo por razões ambientais. A pandemia, segundo fabricantes de resinas termoplásticas no país, mostrou o quanto é complexa essa discussão, indicando que a solução para o problema dos resíduos não pode ser er reduzida a um banimento.
“O caminho é a economia circular”, diz José Roriz Coelho, presidente da Abiplast, que reúne as indústrias do setor.
Para fabricantes de resinas termoplásticas, pandemia mostrou que a solução para o problema dos resíduos é complexa e não pode ser reduzida a um banimento.
Em São Paulo, liminar suspendeu a lei que proibia o fornecimento de copos, pratos e talheres de plástico na cidade a partir de janeiro.
O Tribunal de Justiça do Estado considerou que o material atende às necessidades de higiene e segurança na prevenção da covid-19. O Reino Unido adiou proibição a canudos plásticos de uso único, mexedores e cotonetes.
A produção de plásticos no Brasil, segundo estimativa do setor, deve ter queda de 6,5% neste ano. Mas as perspectivas para 2021 melhoraram com o novo entendimento.
Em entrevista ao “Financial Times”, o presidente da Sabic, gigante petroquímica da Arábia Saudita, previu que o combate à pandemia “mudará as posturas mais radicais” contra os descartáveis. Defensores de causas ambientais, porém, temem um revés na batalha contra o lixo plástico que polui os mares e pode levar séculos para se decompor.
Fonte Valor Econômico: https://valor.globo.com/impresso/noticia/2020/06/24/descartaveis-ganham-sobrevida-com-covid-19.ghtml