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Cenário da indústria continua ruim em maio, aponta CNI

Para os próximos seis meses, no entanto, os empresários esperam um aumento da demanda por produtos

A produção industrial marcou 51,6 pontos em maio deste ano, contra 45,3 pontos em abril, conforme mostra a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em relação a maio de 2011, quando o indicador registrou 51,5 pontos, a atividade do setor apresenta estabilidade.

De acordo com a entidade, o desempenho de maio foi puxado pelo setor extrativo, que registrou 54,4 pontos e compensou a estagnação da indústria de transformação, cujo índice foi de 50,4 pontos.

Já o nível de utilização da capacidade instalada (UCI) ficou em 73%, ante 71% em abril.

O número de empregados na indústria caiu pelo segundo mês consecutivo, passando de 48,9 para 48,7 pontos em maio.

Os estoques de produtos industriais voltaram a subir em maio, com 51,8 pontos, permanecendo acima do planejado pelos industriais.

O indicador de evolução que mede o estoque efetivo/planejado ficou em 53,1 pontos, mostrando que há mais produtos estocados nas fábricas do que gostariam os empresários.

“Mesmo com um pequeno crescimento na atividade, concentrado na indústria extrativa e nas grandes empresas, a utilização da capacidade instalada está baixa e os estoques estão aumentando”, resumiu Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, em nota.

Pela metodologia da pesquisa, os resultados variam de zero a 100 e valores acima de 50 pontos indicam aumento da atividade, do emprego, acúmulo de estoques indesejados e UCI acima do usual.

A pesquisa Sondagem Industrial foi realizada com 2.010 empresas entre os dias 1º e 18 de junho, das quais 699 de pequeno porte, 790 médias e 521 grandes.

Expectativas

Para os próximos seis meses, os empresários da indústria esperam um aumento da demanda por produtos industrializados. O indicador ficou em 59,1 pontos.

Há também otimismo em relação ao aumento das exportações, com 55,3 pontos.

“A expectativa melhorou por conta da desvalorização do real, mas é preciso lembrar que os principais mercados compradores de produtos brasileiros passam por dificuldades, como a União Europeia, os Estados Unidos e a Argentina”, assinalou Fonseca.

As expectativas para os próximos seis meses sobre compras de matérias-primas e sobre o número de empregados também estão em alta, com 58,9 pontos e 52,1 pontos, respectivamente.

Fonte: Brasil Econômico

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