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Braskem venderá resina até 20% mais barata a exportador

A petroquímica Braskem anunciou nesta quarta-feira (18) que venderá resinas com descontos de 15% a 20% em relação aos preços praticados no mercado nacional para transformadores com aplicações destinadas ao mercado externo. O estímulo é parte de plano de incentivo à cadeia do plástico da empresa, lançado ontem, cuja meta é dobrar as exportações brasileiras de transformados em dois anos.

“São preços descontados frente ao mercado brasileiro, competitivos com os custos de produção chinês de resina. Vai depender de cliente a cliente, mas acreditamos que pode ser de 15% a 20% mais barato”, afirmou o vice-presidente executivo da unidade poliolefinas e renováveis da Braskem, Luciano Guidolin. Segundo o executivo, trata-se de uma forma de repassar à cadeia uma parte da desoneração fiscal estabelecida pela Lei 12.859/2013 para matérias-primas de primeira e segunda geração petroquímica .

Apesar de comemorar o diálogo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz, vê com ceticismo a meta de dobrar as exportações. “Quando você fala em dobrar a exportação e vê que os EUA vão ter oferta de matéria-prima a um custo muito baixo e que no México está muito competitivo transformar plástico, é um desafio enorme que temos”, afirmou. “É prematuro dizer que vamos dobrar as exportações, mas o importante é que estamos debruçados sobre ações para isso.”

Apagão

A Braskem estuda incorporar perdas de produção causadas por cortes de energia em seu orçamento de 2014, informou o presidente da petroquímica, Carlos Fadigas. “Estamos discutindo o orçamento para 2014 e poderemos incorporar perda de produção por conta de apagão, pois tivemos perdas em 2011, 2012 e 2013”, disse. O objetivo é não prejudicar as equipes da empresa, com prejuízos às bonificações e planos de metas.

“Quando você orça o volume de produção do ano, desconta um, dois, três dias, entendendo que em algum momento do ano as plantas ficarão paradas por corte de energia elétrica”, explicou. A empresa calcula em R$ 50 milhões seu prejuízo esse ano com a parada de plantas na Bahia e Alagoas, devido ao apagão no Nordeste em agosto, que resultou em uma semana de processo para retomar a plena carga. Fadigas diz que a empresa está trabalhando para reduzir o tempo de retomada de produção após apagões de forma à perda não ultrapassar dois dias.

O executivo disse ainda que a queda do dólar pode “exigir mais esforço” para a empresa recuperar market share no segundo semestre. No segundo trimestre, a participação de mercado da Braskem em resinas caiu para 66%, cinco pontos abaixo do primeiro trimestre.

Fonte: DCI

 

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