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Braskem registra prejuízo de R$ 124 milhões no terceiro trimestre

Mercado brasileiro de resinas cresceu 18% em relação ao trimestre anterior

A Braskem encerrou o terceiro trimestre de 2012 contabilizando EBITDA de R$ 930 milhões, valor 10% superior ao registrado no trimestre anterior e praticamente estável frente ao mesmo período de 2011. Esse montante é resultado principalmente do aumento do volume de vendas no período, especialmente no mercado doméstico, em função da sazonalidade típica do setor.

A economia mundial continuou a ser influenciada pelas incertezas em torno da crise europeia, que ainda permanecem impactando a demanda internacional por resinas e outros petroquímicos. Ao mesmo tempo, os custos do setor mantêm-se pressionados em razão dos preços elevados do petróleo e das matérias-primas petroquímicas, especialmente da nafta. A economia brasileira, também sob os efeitos desse cenário, teve uma nova revisão da expectativa para o crescimento do PIB do ano, reduzida para o patamar em torno de 1,6%. Por outro lado, é esperado que os estímulos fiscal e monetário adotados pelo governo incentivem a retomada do crescimento da atividade industrial nos próximos trimestres.

Mesmo com o cenário ainda incerto e desafiador, a demanda do mercado brasileiro de resinas termoplásticas evoluiu 18% do segundo para o terceiro trimestre, influenciada pela sazonalidade. As vendas da Braskem acompanharam esse crescimento e totalizaram 951 mil toneladas no período, com avanço de 19%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2011, a demanda interna permaneceu praticamente estável, enquanto as vendas da Braskem cresceram 11%, refletindo uma recuperação de seis pontos percentuais no market share da companhia, que ficou próximo de 70% ao final de setembro.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 9,5 bilhões, com crescimento de 9% sobre o intervalo julho-setembro do ano anterior, influenciada pela apreciação média de 24% do dólar entre os períodos. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve incremento de 3%, impulsionado pela alta no volume de vendas de resinas e dos principais petroquímicos básicos. No acumulado dos nove primeiros meses, a receita líquida alcançou R$ 26,8 bilhões, 10% superior à obtida em igual período de 2011.

“Apesar do cenário internacional adverso, tivemos um trimestre mais forte por conta da sazonalidade e da contribuição do câmbio, que nos permitiram aumentar o volume de vendas de resinas no mercado interno com uma pequena recuperação da margem EBITDA em relação ao segundo trimestre. A Braskem vem fazendo a sua parte, disponibilizando novas capacidades produtivas para atender ao mercado, a exemplo da nova planta de PVC em Alagoas e a expansão de butadieno no Rio Grande do Sul, e reforçando a sua disciplina financeira”, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem.

A Companhia encerrou o período julho-setembro com prejuízo de R$ 124 milhões, gerado essencialmente pelo impacto do resultado financeiro contábil, que superou o melhor resultado operacional no período.

Mantendo o seu compromisso com a realização de investimentos com retorno acima de seu custo de capital, a Braskem investiu R$ 1,4 bilhão no acumulado dos nove primeiros meses do ano. Desse montante, 42% foram direcionados aos projetos de aumento de capacidade e melhoria de seus ativos, com destaque para as expansões de PVC e butadieno inauguradas no terceiro trimestre. Esses investimentos estão alinhados ao compromisso da Braskem de atender ao crescimento da demanda interna e de toda a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos no Brasil. A Companhia realizou ainda desembolsos no valor de R$ 262 milhões em manutenção, em linha com o objetivo de manter seus ativos com altos níveis de eficiência e confiabilidade.

“Apesar da recuperação verificada neste trimestre, é fundamental que o governo brasileiro mantenha iniciativas para defender a competitividade do setor, através da renovação do Reintegra, que estimula as exportações brasileiras, e colocando em vigor o Regime Especial da Indústria Química – REIQ, proposto no primeiro semestre deste ano por um grupo formado pelo próprio governo, pela indústria e por representantes das centrais sindicais de trabalhadores. O REIQ estabelece medidas de desoneração das matérias-primas e dos investimentos, bem como de estímulo à inovação, especialmente na área da química verde, medidas essas que são essenciais para gerar um novo ciclo de investimentos e reverter o enorme déficit da balança de comércio exterior do setor químico”, afirma Fadigas.

Fonte: Braskem

 

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