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Brasil avança, mas falta muito

O crescimento dos investimentos públicos e privados em infraestrutura nos últimos cinco anos fez o Brasil avançar cinco postos em 2012, pelo segundo ano consecutivo, no ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O país chegou ao 48º lugar em uma lista de 144 nações que representam 98% da economia mundial. De quebra, foi também a única nação dos Brics a avançar no ranking deste ano, liderado por Suíça, Cingapura e Finlândia, mas ainda continua atrás de nações latino-americanas como o Chile (33º) e o Panamá (40º).

O relatório, elaborado com base em uma pesquisa com 15 mil executivos globais, considera itens como infraestrutura, tecnologia, saúde, educação e ambiente macroeconômico para determinar o nível de competitividade de um país. Entre os Brics, o Brasil aparece em segundo, à frente de África do Sul (52ª), Índia (59ª) e Rússia (67ª). A China lidera o grupo (29º lugar).

Com base na pesquisa, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) avaliou a evolução na percepção dos respondentes em relação à infraestrutura brasileira e sua comparação com outros países. O Brasil melhorou 13,3% nos últimos sete anos, com avanço nos quesitos estradas, geração e transmissão de energia e telefonia móvel, e piora na avaliação da qualidade dos portos e aeroportos.

“O problema atual são as dificuldades no planejamento e na gestão. Nos últimos anos, conseguimos dar mais objetividade a alguns parâmetros de processo de licenciamento ambiental e criamos condições para atrair o financiamento privado de longo prazo. Mas temos que insistir em tornar as regras e o ambiente de negócios na infraestrutura amigáveis ao investidor”, diz o presidente da entidade, Paulo Godoy.

Consolidando todos os itens, a infraestrutura brasileira ocupa a 70ª posição entre 144 países em 2012. Na prática, o Brasil não tem nenhum serviço de infraestrutura posicionado entre os 50 melhores do mundo. Essa defasagem tem impacto direto na competitividade do Brasil. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre o produtor e o comprador final, uma tonelada de soja dos EUA para a China custa US$ 557,84. No Brasil, fica em US$ 596. O desembaraço de mercadorias nos portos é outro fator que reduz a competitividade. No Brasil, a média é de 5,5 dias quando a média mundial é de 2,9 dias, segundo o Banco Mundial.

Fonte: Valor Econômico

 

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