
19 de setembro de 2025
O setor petroquímico dá passos importantes rumo à produção sustentável de polipropileno (PP). Projetos na Bélgica e no Japão indicam a evolução de rotas alternativas, baseadas em matérias-primas renováveis, para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.
Na Bélgica, a petroquímica Vioneo anunciou a construção do primeiro complexo de poliolefinas do mundo sem vínculo com petróleo. A planta, localizada em Antuérpia, terá capacidade de 200 mil toneladas por ano e utilizará metanol verde (com CO₂ biogênico), além de eletricidade e hidrogênio renováveis. O projeto contará com a tecnologia Novolen e Verdene, da Lummus Technology, voltadas para biopoliolefinas e polímeros superabsorventes.
Já no Japão, a Sumitomo Chemical iniciou uma planta piloto para produzir propeno diretamente a partir do etanol derivado de biomassa. A inovação elimina etapas intermediárias e ainda gera biohidrogênio como subproduto. A empresa pretende licenciar essa tecnologia a partir de 2030, ampliando seu potencial de impacto na indústria global.
Esses avanços reforçam a tendência de transição energética e circularidade na indústria química, alinhada às demandas por menor pegada de carbono e maior uso de fontes renováveis.
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