21 de setembro de 2015
Substituir metal por plástico permite reduzir em até 30% o peso de uma autopeça. No Brasil, as montadoras utilizam largamente esse recurso.
Para-choques, grades dianteiras, logotipos das montadoras, frisos, calotas, espelhos retrovisores e maçanetas: estes são alguns que, antigamente, eram feitos de metal e passaram a ser confeccionados em plástico. Produzidas a partir de plásticos como o ABS, polipropileno e poliamida, algumas dessas peças são banhadas em níquel ou cromo, por exemplo, para ganharem um aspecto metalizado.
Um estudo da Associação dos Fabricantes de Plásticos da Europa, publicado na revista British Plastics, mostrou que cada veículo tem cerca de 110 kg de peças feitas com o material. E, para cada 100 kg de plástico utilizado em um carro, deixam de ser utilizados entre 200 kg e 300 kg de outros materiais. A publicação informa que essa diminuição no peso total do automóvel permite uma redução no consumo de combustível da ordem de 12 milhões de toneladas, o que se traduz em menos 30 milhões de toneladas de CO2 lançadas à atmosfera.
Ou seja: um carro mais leve consome menos combustível, o que, por si só, já torna a solução interessante do ponto de vista ambiental. Mas existem outros pontos positivos em termos de sustentabilidade: por ser muito resistente, o plástico pode ter uma vida útil maior, e ainda tem a vantagem de ser facilmente moldável, proporcionando versatilidade ao design.
Foto: Canal Tech / Fonte: Abiplast