05 de outubro de 2012
Compocity vai reunir centenas de exemplos de aplicação do material
Compocity: 3.000 m² para exposição de produtos consumidos pelos setores de infraestrutura, transporte, energia, habitação e lazer
Um material tão versátil que dá para construir uma cidade inteira com ele? Sim, isso é possível e poderá ser conferido em São Paulo no dia 06/11, data de inauguração da Compocity, a cidade dos compósitos . Construída pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), a Compocity será a maior atração da Feiplar, feira que reúne a cada dois anos as principais empresas desse setor no Expo Center Norte.
“A Compocity mostrará a nossa capacidade de desenvolver soluções para todos os segmentos, de infraestrutura e energia a transporte, habitação e lazer”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO.
Distribuída num espaço de 3.000 m², a Compocity terá casas homologadas pelo Minha Casa, Minha Vida e escolas construídas de acordo com os padrões do FNDE. Na área dedicada às aplicações em energia, pás eólicas, postes de transmissão e um posto de combustível; no “bairro” focado em soluções para o setor de transporte, ônibus, veículos off road, carros e um avião bimotor; na área de lazer, pista de skate, piscina, píer, jet ski e uma lancha; na praça central, quiosques, lojas, caixa eletrônico e orelhão. Fora as placas de sinalização das ruas, pontos de ônibus, outdoors e demais itens comuns a uma cidade real.
“Os compósitos fazem parte do nosso dia a dia, embora muitas pessoas não saibam. E a Compocity ainda servirá para mostrar que podemos auxiliar o Brasil a se desenvolver cada vez mais, a partir do fornecimento de produtos que combinam alta tecnologia, leveza, resistência e viabilidade econômica”, comenta Lima.
Posto de reciclagem
A ALMACO também reservou um espaço na Compocity para a operação de uma usina de reciclagem. O sistema de reaproveitamento do material – os compósitos são 100% recicláveis – foi desenvolvido pela associação em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). “Além de reaproveitar os resíduos, o nosso setor utiliza frequentemente resinas derivadas de fontes renováveis e fibras naturais, como juta e sisal”.
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – fibras de vidro, por exemplo – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, entre elas, tanques, tubos, banheiras e pára-choques. Em 2012, a ALMACO calcula que o consumo brasileiro de compósitos será de 206.000 toneladas, o que deve gerar um faturamento de R$ 3,123 bilhões, 9,5% acima do registrado no ano passado.
Para mais informações, acessar www.almaco.org.br
Fonte: SLEA Comunicação / Almaco