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Abiquim vai medir os efeitos da importação no setor

A indústria química brasileira já fechou linhas de produção por causa das importações. Essa é a principal conclusão de um estudo inédito, em fase final de confecção, elaborado pela Abiquim.

É a primeira vez que a associação tenta mensurar efeitos das importações na organização produtiva do setor. “A situação da indústria é tão complicada no momento, que todo o crescimento do mercado químico brasileiro de 2011 foi ocupado por importados”, diz Fernando Figueiredo, presidente-executivo da entidade.

O trabalho, que cobre todo o período pós-abertura econômica (desde 1990), identificou, até agora, 447 produtos que deixaram de ser produzidos aqui. “Há itens que deixaram de ser produzidos por obsolescência, mas há muito produto que deixou de ser fabricado aqui para ser importado”, diz Fátima Giovanna, diretora da Abiquim.

E esse não é um problema só da indústria. Além de identificar produtos substituídos por importação, o estudo da Abiquim vai medir o efeito na balança comercial do setor. O déficit comercial da indústria química alcançou recorde histórico em 2011: US$ 26,5 bilhões.

Em janeiro, o Brasil importou US$ 3 bilhões a mais do que exportou. O plano da indústria química para reverter o déficit comercial em 10 anos prevê investimento de US$ 167 bilhões, ou US$ 16,7 bilhões por ano. A média é de US$ 4 bilhões.

Fonte: Folha de S. Paulo (Mercado Aberto).

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