23 de novembro de 2015
Estamos passando por uma pane institucional. A tragédia da Mariana-MG é uma prova de que o Brasil está comprometido em todos os seus níveis governamentais, fiscalizatórios e reguladores, afetando a sociedade, mercados, corroendo estruturas jurídicas e principalmente a crença do povo brasileiro.
Chegamos ao fim do poço, ou melhor, nos deparamos com a ponta de um gigantesco iceberg que nos coloca à deriva, sem recursos e capacidade de planejamento, para tomar decisões calçadas em uma política em prol da redução da carta tributária, que dificultam a produção e da ampliação do acesso ao crédito para estimular o investimento, somente assim poderemos, emergir desta crise e nos manter operantes.
O setor do plástico, assim como outros, necessita de políticas que alavanquem o crescimento, dando condições para a competitividade internacional: tributações simplificadas e plausíveis, legislações trabalhistas justas, infraestrutura para logística, políticas de desenvolvimento voltadas para o crescimento industrial.
Especificamente no nosso caso, a eliminação dos impostos de importação das resinas, proporcionando que as indústrias tornem-se competitivas internacionalmente. O que neste contexto de crise, torna-se ainda mais determinante.
Ou seja, nunca a reforma tributária foi tão necessária para que se possa de fato otimizar a administração de impostos, reduzir a carga tributária e ter a garantia de que o administrador público vai utilizar estes recursos de forma adequada.
Como entidade classe, o SIMPEP reafirma a cada dia o seu interesse, junto a outras entidades, e mantendo diálogo com lideranças a fim de amplificar a questão junto à mídia e demais setores produtivos para buscar proposições que atendam as necessidades do mercado e possam de fato promover a tão esperada justiça tributário em nosso país.
Presidente do Simpep – Denise Dybas Dias