14 de dezembro de 2014
Em 2014 vivemos momentos de superação, enfrentamos entraves decorrentes da realização da Copa do Mundo, instabilidades econômicas, crescimento do PIB próximo a zero e uma eleição presidencial acirrada – que apesar de reafirmar a maturidade da democracia brasileira – nos deixou saldos negativos, em meio a escândalos de corrupção e desconfiança em relação à política econômica adotada pelo Governo.
Apesar de termos conseguido superar tudo isso, com muito trabalho e certo poder de resiliência, 2015 nos aponta um cenário de dificuldades, o que pode comprometer o desempenho de nossas indústrias e inviabilizar investimentos de toda ordem.
A palavra mais adequada para este contexto é “cautela”, em especial nas decisões de curto prazo, para que possamos avaliar bem os impactos dos ajustes que estão sendo feitos pelo novo Governo.
A outra é “responsabilidade”, devemos agir, em especial por meio de nossa entidade, para estabelecer alianças com outros sindicatos, associações e federações de nosso setor e de outros segmentos, potencializando nossa capacidade de influenciar decisões sobre temas diversos, que não são exclusivos do setor de transformação do plástico, mas que impactam decisivamente em nossas indústrias.
Simplificação do sistema tributário e reformulação da política comercial, melhorias em infraestrutura e tantos outros temas relacionados ao custo Brasil que afetam nossa capacidade de investimento e a nossa manutenção no mercado.
No setor industrial, como um todo, precisamos aumentar a produtividade e a competitividade em um cenário global, inovar e formar mão de obra qualificada para iniciarmos um novo ciclo de crescimento.
O atual momento brasileiro é único e o futuro certamente virá acompanhado de grandes transformações.
Por isso mesmo, 2015 pode também trazer os bons ventos das mudanças e nos forçar a encontrar soluções aos problemas que tanto atrasam nosso país.
Um excelente Final de Ano e Feliz Natal para todos!
Denise Dybas Dias
Presidente do Simpep