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Mercado reforça as apostas de alta da Selic e juros sobem

O mercado financeiro elevou ontem as apostas na curva a termo de juros de que o Banco Central irá elevar a Selic (a taxa básica de juros da economia), atualmente em 7,25% ao ano, nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Embora o momento do início do ciclo de aperto monetário ainda gere dúvidas entre os analistas, as taxas dos contratos futuros de juros já traduzem de forma clara aumentos tanto em abril quanto em maio, sendo que alguns profissionais destacam que cresceu a probabilidade de aumento de 0,50 ponto porcentual já no próximo mês. O movimento é justificado pela exclusão, no comunicado divulgado pelo Copom na noite de quarta-feira, do trecho que indicava a “estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado” como a “estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta”. No lugar, o Banco Central destacou que “irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos”.

A alta das taxas dos contratos futuros de juros ontem foi favorecida ainda pelos dados de produção industrial de janeiro, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostraram o maior avanço mensal desde março de 2010. Com isso, a taxa do contrato futuro de juros com vencimento em janeiro de 2014 fechou em 7,79%, ante 7,67% da quarta-feira.

A Bovespa, por sua vez, foi novamente puxada pelo setor de petróleo, com Petrobrás e OGX sendo responsáveis pela maior parte do ganho de 1,56% do índice à vista, que fechou aos 58.846,81 pontos. Os investidores seguiram comprando Petrobrás em função do aumento mais recente do preço do diesel, enquanto OGX foi impulsionada pela parceira do grupo EBX com o BTG Pactual.

Os ganhos no exterior também ajudaram o Ibovespa. Lá fora, os dados de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que caíram mais que o esperado, foram bem recebidos. Os principais índices de ações em Nova York fecharam com leves ganhos: o Dow Jones subiu 0,23%, o S&P 500 avançou 0,18% e o Nasdaq teve alta de 0,30%.

Já as indicações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a instituição não tem pressa para sair da política acomodatícia trouxeram um viés de alta para o euro ante o dólar, o que se refletiu nos negócios com moeda no Brasil. O dólar à vista negociado no mercado de balcão caiu 0,41% ante o real, para R$ 1,9610.

Fonte: O Estado de São Paulo

 

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