17 de abril de 2012
A Companhia Petroquímica de Pernambuco, PetroquímicaSuape, ficou quase R$ 2 bilhões mais cara. Segundo dados oficiais, o valor investido no empreendimento, inicialmente fixado em R$ 4,007 bilhões, passa a ser, agora, de R$ 6,013 bilhões. E, de acordo com o balanço anual, publicado em 8 de março no Diário Oficial do Estado, em 2011, foram investidos R$ 2,361 milhões.
A Petroquímica é, por ora, um empreendimento da Petrobras, e conta com recursos do PAC. Atualmente, segundo informações oficiais, o empreendimento está em estado “avançado” de obras, e vai entrando gradativamente em atividade e deve entrar em plena operação em 2013, com as três plantas – unidade de PTA, de polímeros e fios de poliéster e ainda a unidade de PET – funcionando simultaneamente.
Atrasada em relação à primeira data, que estimava operação total para o 2º semestre de 2010 (e, depois, para o segundo semestre de 2011), a conclusão da PetroquímicaSuape foi afetada por alguns fatores, como a mudança acionária, em 2008, quando a Vicunha deixou o negócio. Atualmente, uma possível sócia seria a Braskem.
Para 2012, a Petroquímica prevê triplicar a produção de fios texturizados, que foi iniciada em 2010, e começar a produção do PTA (ácido tereftálico, principal matéria prima para produção do poliéster têxtil). Em agosto de 2010, começou a pré-operação da unidade de polímeros e filamentos de poliéster (FDY, DTY e POY). O primeiro processo a entrar em funcionamento foi o de texturização e os produtos, que são destinados a malharias e tecelagens, começaram a ser comercializado em setembro do ano passado.
Hoje, mantém produção de cerca de 500 toneladas por mês, com seis das 64 máquinas já em operação, e atende a 150 clientes em dez estados brasileiros, sendo seis em PE – incluindo Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. O comissionamento da planta de PTA terá início ainda no primeiro semestre deste ano e prevê-se que a construção e montagem da unidade de resina PET seja concluída este ano.
A produção da Petroquímica vai atender principalmente a fabricantes de tecidos e malhas, dos setores de moda, decoração, cama, mesa, banho e aviamentos, entre outros.
Fonte: Folha de Pernambuco.