25 de maio de 2012
Os clientes reclamaram que os preços dos produtos continuam os mesmos, ou seja, o valor das sacolinhas continuam sendo divididos pelos itens do mercado.
Em pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 2 e 3 desse mês, onde 612 pessoa foram entrevistadas na capital paulista, para a Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), entidade que representa interesses e direitos da cadeia industrial do plástico e é contra o banimento das embalagens, foi apontado um interesse de 69% dos participantes de que as sacolas plásticas voltem a ser distribuídas nos mercados.
Não é segredo para ninguém que alguns consumidores não gostaram da ideia de ter que levar a sacola de tecido, ou até mesmo a plástica, de casa para não ter que carregar as compras nas mãos. Muitos podem não ser dessa época de que quem quisesse ter “conforto” na hora de levar as mercadorias para casa precisa levar o carrinho de mão ou sacolas de casa, talvez por isso acreditem na obrigação dos mercados de fornecerem o produto.
Em janeiro de 2012, 57% dos paulistanos informaram ser a favor do fim da distribuição das sacolas. Na ocasião, foram 1.090 entrevistados nos dias 26 e 27 de janeiro. Um acordo realizado entre o governo estadual e a Apas (Associação Paulista de Supermercados) permitiu o banimento das sacolinhas plásticas há dois anos, mas as embalagens deixaram de ser distribuídas nos supermercados do Estado desde 4 de abril.
O grande problema apontado pelos consumidores é que o valor das sacolinhas, que sempre estiveram embutidos nos preços dos produtos vendidos nos mercados, continuam sendo cobrados pelos estabelecimentos (na opinião dos entrevistados), o que dá direito a sacolas plásticas. 75% dos entrevistados na pesquisa afirmaram não ter percebido diferença de preços nos supermercados após a retirada das sacolinhas. Entre os que notaram alguma mudança, 23% afirmam que houve aumento, e 2%, redução.
Fonte: Site Mundo das tribos