Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná
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O que o momento nos exige?

Mais que novas regras trabalhistas, teremos uma mudança de paradigma no Brasil.

O presidente Michel Temer sancionou a Reforma Trabalhista. As novas normas estão previstas para entrar em vigor em novembro (120 dias após a sanção), mas o Governo se comprometeu a enviar uma medida provisória para o Congresso Nacional alterando alguns pontos da nova legislação.

Com isso, iniciamos um novo ciclo empresarial no país, que mudará a relação capital trabalho, depois de sete décadas sem haver qualquer avanço ou modernização.

O que isso nos exige? Certamente uma nova condução, bem mais apurada sobre a relação capital trabalho, nos impondo responsabilidades ainda maiores.

Com maior autonomia para administrar o processo de produção, a partir de contratos temporários e de tempo parcial, com flexibilidade para alocar horas de trabalho e férias, com mais segurança jurídica nos processos de contratação e demissão, nós começamos a ver  alternativas antes impossíveis de nos manter operando.

Em contrapartida, a Reforma Trabalhista nos impõe uma nova missão: a de criar maior abertura para o diálogo com os empregados, evoluir nas relações em bases bem mais sólidas de confiança e transparência.

Somos nós, os protagonistas deste novo momento no Brasil.

E cabe a nós buscarmos soluções ainda mais justas e equilibradas, sem comprometimento do ambiente de trabalho, para que nossas empresas continuem crescendo e competindo neste mercado.

É primordial encontrar a participação dos trabalhadores no entendimento desta realidade empresarial, incentivando lideranças, equipe e elevando a produção com base na pró-atividade de todos.

Neste contexto, os profissionais de RH terão uma contribuição decisiva, bem como os sindicatos, que continuarão atuantes porque a Constituição ainda exige sua mediação nas negociações.

Vale lembrar, que Reforma pode trazer de volta um personagem que estava presente na Constituição de 1988, o representante dos funcionários nas empresas, que terá o direito de “promover o entendimento direto com os empregadores”, nas instituições com mais de duzentos funcionários.

Portanto, a modernização não está tão somente Lei Trabalhista, mas sim no chão da fábrica, na abertura para o diálogo e na conscientização de patrões e empregados.

Um novo modelo de pacto social deverá ser criado (equalizado e ajustado à realidade brasileira), onde os princípios da boa gestão e da sustentabilidade econômico‑financeira de uma empresa incluam também a proteção ao trabalhador e aos direitos por ele adquiridos.

Denise Dybas Dias
Presidente do Simpep

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