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Feiplastic sinaliza retomada do setor

Dados divulgados na FEIPLASTIC 2017 – Feira Internacional do Plástico destaca o Índice de Confiança positivo dos empresários no decorrer de 2017 e a projeção de crescimento nas vendas para o próximo trimestre.

A expectativa geral da Indústria de transformados plásticos para este ano é positiva, segundo o índice, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado pela ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) na FEIPLASTIC 2017 .

A ABIPLAST também projeta alguns bons resultados, já para o próximo trimestre, em pesquisa feita diretamente com os associados, como aumentos na produção e nas vendas do setor, além de queda nos estoques de produtos finais. Por outro lado, os associados esperam retração nos investimentos, aumento nos custos de matérias-primas e não alimentam expectativas quanto a contratação de mão-de-obra.

Essas informações fazem parte da prévia do PERFIL 2016: Panorama da indústria de transformados plásticos, que a ABIPLAST produz todos os anos para ser distribuído aos associados.

A apresentação dos números foi feita durante a FEIPLASTIC, no Expo Center Norte, em São Paulo. O analista econômico da ABIPLAST, Marcos Ferreira do Nascimento, mostrou de um modo geral que o setor vem se recuperando lentamente depois de pelo menos dois anos seguidos de crise na economia. De acordo com Nascimento, o PERFIL 2016 completo estará disponível no próximo mês.

Pela análise feita pela ABIPLAST, considerando uma possível recuperação do PIB Brasileiro de 2017 a 2018 em torno de 1,5% a 3% ao ano, a demanda brasileira por transformados plásticos atingirá os patamares observados em 2012/13, auge do setor dos últimos dez anos, apenas em 2023. O consumo aparente de transformados plásticos atingiu naqueles anos 7,7 milhões de toneladas. No ano passado, esse número fechou em 6,1 milhões de toneladas.

O faturamento do setor atualmente é de R$ 64,5 bilhões, gera 313.062 empregos e possui 11.459 empresas. Ainda segundo os dados do PERFIL, 94% das empresas transformadoras de plástico são de micro e de pequeno porte. O emprego está concentrado nas médias empresas, enquanto a maior parte do faturamento do valor adicionado está concentrada nas grades empresas do setor.

Outro dado positivo levantado pela ABIPLAST é o crescimento de novas empresas recicladoras de plástico, que mantém um ritmo de 10,5% ao ano desde 2007. Naquele ano o número de empresas era de 481, saltando para 1.080 em 2015.

No ranking dos principais setores da atividade economia que mais consomem plástico, a construção civil lidera ocupando 25,7% do total, seguido por alimentos, 19%, automóveis e autopeças, 12,1%, máquinas e equipamentos, 7,3% entre outros.

EXPOSITORES INTERNACIONAIS REFORÇAM IMPORTÂNCIA DA FEIPLASTIC PARA GERAÇÃO DE NEGÓCIOS

Um dos destaques da participação internacional na FEIPLASTIC 2017 é o pavilhão italiano, que reúne oito empresas expositoras, com máquinas voltadas à reciclagem, moldes e matérias-primas para a indústria de transformação de resinas plásticas. “Este segundo dia de feira tem sido positivo – avalia Maurizio Campedelli, gerente de Vendas da Borghi – trazemos máquinas ao Brasil há 30 anos”. Entre os destaques da companhia estão máquinas para a produção de vassouras e outros produtos para limpeza como escovas. Outra expositora é a Omso, que apresenta aos visitantes produtos para impressão para indústrias alimentícia, cosmética, farmacêutica, entre outras.

Entre pavilhões, como o da Índia, e empresas que chegam à feira de forma independente, a FEIPLASTIC traz ao visitante 15 países expositores, como Áustria, Estados Unidos, França, Reino Unido e Suíça. Já a participação latino-americana deve reforçar as relações comerciais entre Brasil e os países vizinhos. “Nosso principal objetivo é unificar os interesses – explica Sergio Hilbrecht – gerente da Câmara Argentina da Indústria Plástica, CAIP – trabalhamos junto da ABIPLAST, e com outras entidades formamos a Associação Latino-Americana da Indústria Plástica – APLIP. Procuramos intercâmbio de experiências”. Para Hilbrecht, a indústria argentina do plástico tem se reestruturado, e o setor deve se recuperar juntamente com a melhoria do cenário brasileiro.
USO DO PLÁSTICO NA CONSTRUÇÃO CIVIL TEM POTENCIAL DE EXPANSÃO

A versatilidade e as inúmeras adaptações possíveis presentes nas resinas plásticas permitem sua aplicação na construção civil, que vai da fundação até o telhado. No Brasil, existe ainda um grande potencial de expansão no uso do plástico, à medida que novos aditivos e combinações ampliam as qualidades dos materiais conferindo mais durabilidade, desempenho acústico e leveza. O assunto foi abordado no segundo dia do Fórum FEIPLASTIC com o tema Inovação e a Importância do plástico na indústria da construção civil.

Mais informações: www.feiplastic.com.br

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